Um
poema
Sou desses poemas
Que vagueiam entre livros
Presos nas estantes empoeiradas.
Há muito não me leem
Quase esquecido
Retiro-me para o infinito de mim.
As traças, elas sim, sabem meu valor
E me devoram
Como devoram abelhas o néctar das flores.
E sugam de mim a Vida
Eu que já fui lava
Depois pó
Agora? Nada!
Um nada preso entre livros
Nessa Estante empoeirada.
4 comentários:
Mais lindo que este poema, só o teu sorriso e o teu espírito, minha amiga.
Lilian...você sabe o que diz. Belo poema!
"as traças, elas sim, sabem meu valor / e me devoram"! curti!
Obrigada meus queridos...
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