ontem estive com Adélia e falamos dos nossos vestidos. adoro as campânulas, Adélia, te caem tão bem. escondem os vestígios, as saudades dos anos que alguns não entendem, não querem entender que fomos felizes, e ainda somos. o meu fica ali entre outros, ele é tão vivo, esse carmim, esse vermelho, que me chama pra sonhar de novo. eu o visto e te encontro no cinema. o filme não importa mais. é só o tempo pendurado em lindas hastes delicadas. é nesse tempo, tempo-poeta, que volatizamos o nosso encontro e só nele (no tempo-poeta) guardamos nossos segredos.
Libélula
Olha aí meu amigo, minha amiga, tem uns ocos, uns vazios, umas iluminuras, outras molduras, desventuras, (des)amores, saudades, o tudo e o nada, o vento, as margaridas e os girassóis, nessas tessituras que percorrem linhas desavisadas!
quarta-feira, 31 de julho de 2013
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Sob um manto escuro
Ele espia
o filho que ama
mas, não o liberta da dor
Sob o manto da morte
Entretém-se a apontar
este ou aquele
sem escolher cor
E não se importa
se a pele que os habita
entrega-se ao fio do punhal
que Ele mesmo empunha
E um sorriso esfíngico
espraia-se em ecos
que se propagam
numa gargalhada desabusada.
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