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By Ferramentas Blog

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Solidão

O universo me impõe seu magnetismo
eu fico do lado de cá
olhando a tudo que gira
parada num espaço
sem cor
Estou triste
é uma tristeza insistente
que me olha de soslaio
sem coragem de me encarar
e eu nem assim
consigo fugir
Estou triste
e nem sei por que
medito
penso
ensimesmada
dentro de mim
não mais me encontro
O espelho não me reflete
está tão opaco
e eu me sinto
transparente
ninguém me vê
nem me sente
se pelo menos eu fosse
ventania
Nessa solitude
um sorriso
me chega devagar
anunciando um amanhã
mais primaveril
com flores no jardim
trazendo a alegria
de volta pra mim.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Em suspenso

Fitou o horizonte
Com olhos esguios
Pensando estar só
Sorriu

Deixou o ar sair devagar
Num suspiro profundo
Emanou-se do futuro
Que olhava íntimo

O pensamento
Sentindo-se sozinho
Chamou o amor
Para conversar

Nessa busca
As lembranças do futuro
Estão bem ali
Imanentes um do outro

Olha o futuro
E o horizonte
O pensamento
Tropeça
Nessas lembranças
E volta os olhos
Controversos
Pro seu presente

Tropeça na vida
Levanta e vai
Vai em busca
De si
E se descobre
Outra vez
Toda vez.





quarta-feira, 20 de abril de 2011

Essências

Acordo todo dia
essência
de mim
impregnada
de porquês...

E se o dia vem
solto e leve
desprendido
de quês
eu impregnada
de mim
não me olho no espelho...

É o reflexo
que ele reflete
não sei de quem
está lá
sedento à beira do poço
a olhar
reflexo na água
cego em essências...

Não sintas mais essas essências
pensa o coração
sozinho
impregnado
num ocaso
resta o nada...

O espelho está lá
medos
sons
metáforas
dialogando
e eu só
espectadora
me restam o aplauso
ou a vaia...

A linha fica tênue
quase rompe
se segura
na esperança última
impulso que pulsa
ainda
ainda há essências
que evolam
não sei de onde
e do sonho
acordo...

Acordo todo dia
essência
de mim
impregnada
de amanhãs...

domingo, 17 de abril de 2011

Poetrixando


É assim que te amo

Te escrevi em outra língua
só para te aprender
... bem devagarinho!
*************************

Sinto que...

Hoje não quero te encontrar
quero a saudade
de poder te desejar!
*************************

Sinestesias

Tua boca carmim
Meu corpo jasmim
Nosso amor enfim

sábado, 16 de abril de 2011



O amor do poeta


Sabia que aquele amor era verdadeiro
O poeta o escreveu
Com cores tão suaves
E o brilho das nuances invadiram espaços
E lugares que estavam escondidos
Foram mostrando-se
Envolvidos apenas em puras sedas
Transparentemente coloridas
Deixando a pele nua
Transparecer
E foi o poeta escrevendo
Cada verso mais
Fremente
E mesmo trêmulo pela emoção
Fazia do amor
Sua mais linda poesia.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Palavras ...

 Era assim, só vestia palavras, e não se importava com os comentários invejosos, as palavras lhe caiam bem.

 Gostava mesmo quando o poeta a escrevia. Sabia contornar suas curvas e retas. A palavra viajava o mundo com sua sensibilidade e gostava disso...

 Ficou imprensado entre as palavras do poeta. Depois que escreveu fechou depressa o bloco e deixou a dor lá dentro.

 Não podia mais esperar pelo poeta, resolveu ela mesma se escrever e não é que deu poesia...

 A palavra estava no alto do prédio, ia mesmo pular, mas se enganchou no rabicho do cedilha, ficou lá balançando, até q o poeta a resgatou. 

Tirei umas palavras do baú. Amarrotadas, se espreguiçaram e logo logo já estavam por aí em tantos pensamentos, e eu, feliz.

Tá vendo as palavras irem embora? Corre, vai atrás delas, e as convida para ficarem assim bem juntinhos, quem sabe a gente não faz uma poesia?

Escrevo por que as palavras pulam demais e não conseguem ficar só no pensamento.

Quando perco as palavras nas esquinas vazias e penso e nada vem ao meu encontro, só minhas lágrimas mancham o papel.


Escrever é se libertar, é se aventurar por linhas que estão ali esperando pra ganhar vida, e sair pelo mundo, certo ou torto, tanto faz..

O que o Poeta não sabia é que era verdade as mentiras que contava com palavras tristes e melancólicas

Se alguém achar as minhas palavras por aí, por favor, manda pro meu email, elas se perderam de mim...

quinta-feira, 14 de abril de 2011


Ainda não parei para pensar
nessas coisas que antecedem o amanhã
Nem quero parar
meus pés
não foram feitos para ficar parados
pensando nisso ou naquilo
meus pés foram feitos
para andar pelas estradas da felicidade
para dançar ao som de violinos
para acolher as flores que respiram sonhos
meus pés são assim
vivem em intensidade
cada momento
cada dia que chega com o sol da manhã
não querem pensar demais
querem apenas viver
e amar
e dançar
e correr
e ficar assim descalços
sentindo a natureza
beijá-los todo dia.
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